A dúvida me faz querer escrever.
Dúvida preenchida pelo desejo, palavra envolta em sensualidade - sensualidade esta que poderia ser mais infantil - que me engana, faz perder o sono.
Gosto da platonice de deter seu olhar em mim, ganhar sua confiança, te permitir ganhar o resto da minha inocência.
Mas não quero esse egocentrismo, esse egoísmo que em tempos passados só fez prejudicar.
Perto de você minha mente é confusa, minhas palavras são escolhidas à dedo (erro) e meus olhos procuram outra direção.
As vezes penso nas estrelas, na postura do vento. Onde eles querem me levar? E nesse pensamento de gente louca, tento, mas não enlouqueço, pois já enlouqueci o suficiente.
Pensar é um descarrego. Cada palavra que você pensa é uma frase jogada fora, mas cada coisa que te faz pensar é um guindaste para novos pensamentos que vem, mas nem sempre vão.
10 de junho de 2012
5 de junho de 2012
Palavras soltas
Existe aquele erro que não larga do seu pé.
Você erra, erra.
Não aprende e erra mais uma vez.
Tentarei parar um pouco com essa besteira de errar.
Parar de fugir da chuva, sentir o vento me arrastar.
Sei que aquilo que é livre acredita
Que o que será, será.
Sei que algo sou,
Um dia alguém também verá.
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