Não quero flores,
quero direitos.
Não quero roupas ou maquiagem,
quero que parem de dizer como devo me vestir,
ser ou estar.
Não suporto mais
seus comentários inconvenientes,
seu riso debochado,
seu "tom de brincadeira".
Sem mais
medo de ser estuprada ao andar na rua,
receio de dizer que amo,
raiva por seu descontrole consciente.
Exijo
um companheiro,
uma companheira.
Libertação.
Hoje,
luto “por direitos iguais
na medida de nossas desigualdades”.
Sempre,
lutarei por algo sem nome,
sem raça,
sem classe,
pela livre escolha
e orientação.
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