22 de setembro de 2011

Maria Gadú - Encontro

Sai de si
Vem curar teu mal
Te transbordo em som
Poe juizo em mim
Teu olhar me tirou daqui
Ampliou meu ser
Quero um pouco mais
Não tudo
Pra gente não perder a graça no escuro
No fundo
Pode ser até pouquinho
Sendo só pra mim sim
Olhe só
Como a noite cresce em glória
E a distância traz
Nosso amanhecer
Deixa estar que o que for pra ser vigora
Eu sou tão feliz
Vamos dividir
Os sonhos
Que podem transformar o rumo da história
Vem logo
Que o tempo voa como eu


                  

21 de setembro de 2011

Meu olhar com o seu morreu, hoje chegou ao fim.
Hoje as lágrimas que chorei por você transformaram-se em pequenos poços secos que antes habitavam gotas de amargura.
Hoje você é para mim o que sou para você?
A resposta é um sim momentaneamente frio.

20 de setembro de 2011

Lágrimas de Mar

Sinto vontade de chorar.
Estranhamente e diante de uma situação que não me recordo ter vivido. Essa vontade, essa saudade de lágrimas caindo dos meus olhos. Algumas delas de vazio, outras de confirmação e ainda outras de conformismo. Creio que o vazio é o que mais me intriga, pois é um vazio antigo, porém diferente.
Então as gotas caem e com elas todas as dores. Elas formam outras ondas, daquelas brandas que mal causam cócegas aos pés e caminham para bem longe, para seu lugar (esse que é o alto-mar).
Ao longo de certo período entendi o valor de certas mentiras. Daquelas que criamos dentro de nós, que tornamos verdade para sentirmos bem e que transformamos a fim de encontrar alegria em um momento não tão alegre. Assim, essas lágrimas que caem representam minha busca por alguma bela mentira, ou uma verdade daquelas verdadeiras, que enfim, traga minha tão esperada felicidade.