12 de julho de 2012

“Eu gosto das pessoas que param para escutar. Que gostam de abraços, que conseguem amar. Gosto de pessoas que riem de modo estranho, choram escondidas. Gosto de pessoas que não se escondem atrás de máscaras, pessoas que são fortes, pessoas que sempre seguem em frente. Gosto de pessoas que gostam de pessoas. Gosto de pessoas que sabem o motivo de uma lágrima, que estão sempre por perto. Gosto de pessoas que nunca se vão, de pessoas que ficam, que tentam, que conseguem.”

— Tati Bernardi

11 de julho de 2012

Vou dar um tempo nessa ladainha de paixão e amor


Primeiramente leia:

http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2012/07/todo-dia-e-dia-de-estupro.html

Esse tipo de história deveria ser base para mudarmos, para o ser humano abrir a porcaria dos olhos e perceber que é necessário mudar.

Nos deparamos com situações como essa diante de nossos olhos e nada fazemos. Milhares de mulheres são estupradas no mundo todo e quando muitas se juntam para fazer a diferença, são estereotipadas, consideradas "vadias".
Eu com meus 18 anos sinto vergonha do ser humano. Sinto vergonha de muitos homens, de muitas mulheres. Sinto vergonha da sociedade.
Não é errado viver sua vida, ganhar seu dinheiro, viajar... Errado é ser egoísta, persistir no egoísmo social dizendo aquele velho discurso de que "é natural do ser humano". 
Não, não é.  Nada é mais natural no ser humano do que sua capacidade de se adaptar. 
Então adapte-se, pô! Mude, participe. Não pense que ir a Marcha da Mulher (sendo homem ou mulher) - um exemplo - é só uma questão de fazer número e bagunça na cidade. Ou LUTAR pela EDUCAÇÃO é perda de tempo.
Nós temos tempo, mas já não sei mais se é muito tempo...
E não, você não é mais "civilizado" ou mais inteligente que Marie ou qualquer outra pessoa. Você só teve oportunidade. Então trate de abrir a mente e enxergar o fato de que qualquer um deveria ter OPORTUNIDADE.
Não sei quantas pessoas lerão isso. Não tenho influência. Não tenho muito dinheiro. Meu pai não foi o Roberto Marinho, nem é o Edir Macedo. Mas o mínimo que eu tenha atingido com o que penso é alguma coisa e é uma grande coisa ao mesmo tempo. 
Entende o que tento dizer?


Agora lembrei de algo que me arrependo - e sim, nós negamos, mas sempre existe algo que fazemos/dizemos que depois "foi melhor não ter dito/feito" (que nada mais é do que mostrar arrependimento), mesmo tendo aprendido com esse erro - Me arrependo de ter dito certa vez que uma hora ou outra acabaria por me render ao sistema, por necessidade, talvez por ter escolhido a carreira que escolhi. 

Pois eu simplesmente não quero me "deixar levar" por esse sistema egocêntrico e revanchista. E eu espero, de coração, que todas essas pessoas especiais que um dia conheci e que ainda conhecerei, me ajudem a permanecer com esse pensamento, porque nada, absolutamente nada, nós conseguimos de fato, fazer sozinhos. Sempre há de existir alguém, ou algumas pessoas, para nos apoiar e para serem apoiadas. 

Nós precisamos disso: apoio, respeito (que "saco" ter que repetir isso), e, amor.

7 de julho de 2012

Não sei de quem é, mas não importa... é quase um eu.


"Pode dizer... diz pra eles que ela é de riso, abrigo mas também de drama e 'tô de mal'. Diz que ela é de estragos durante abalos sísmicos mas sabe ser arco-íris depois do temporal. Avisa que ela é de gênio forte, voz, vez e opinião, mas que esconde um coração sensível que não resiste a pessoas que sabem conquistar sua alma. Diz pra eles que ela é pra poucos, loucos, imperfeitos mas bons. Conta que um escrito, até mesmo um SMS, é capaz de transformar seu humor, que aparência não lhe apetece mais que essência, que dar atenção com vários dengos é seu ponto fraco.''