31 de dezembro de 2011

Olhei para o céu azul, pisei um chão instável e chorei lágrimas de saudade por você.
Valorizei o amor e compreendi o que era ser quando poderia não ter sido.
Me entreguei e segundos depois mergulhei no mar profundo da decepção.
Cuidei de mim e assim, aprendi a viver.


Já que a alma guarda o que a mente já tratou de esquecer, eu guardo o que outrora encarei como sentimento.
Mas eu sei como o coração é mentiroso e a razão, essa também pode ser mentirosa.


Você mente para si. Mente para mim.
E nem sequer percebe o que faz, mas faz. Sem nunca parar.
Até onde chegará? Não sei e não procurarei mais saber.

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