29 de agosto de 2011

Da dor

É da dor que escrevo (não tão bem, mas o faço).
Da dor me exponho em embaraço e digo palavras.
Palavras aquelas que vieram de lembranças.


Da dor me esclareço, me transpareço.
Me faço como sou.


Dela encontro conforto, encontro paz.
Dela visualizo um novo ponto de partida.
Um fim de dor e um recomeço de dor.


Dor machuca,
Mas enxuga
Aquelas lágrimas de fim de tarde.


Por simples,
Dela que tiro os melhores versos e as melhores sentenças
Daquela velha história de amor.

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