8 de agosto de 2011

Estranhos

Somos jovens estranhos.
Nos enxergamos, porém não reconhecemos mais nada que um dia fomos um para com o outro.
Teimo em dizer que isso me entristece quando estou diante daqueles momentos de muitos pensamentos, porém esse mesmo sentimento faz nascer uma repulsa pela sua pessoa e pelo que um dia aparentávamos ser (ou que nunca fomos).
Eu escuto mentiras, fico indignada e depois prefiro ignorar.
Ouço verdades, faço como quem não se importa e, mais tarde, me pego pensando naquilo.
Serão verdades e mentiras que se misturam e tornam-se uma única realidade... (?)


Estamos assim, cada um diante da sua mentira, que se faz como verdade, e, da sua realidade distinta.
Hoje somos meros estranhos. Você não me conhece e eu não conheço você.

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