12 de agosto de 2010

Covardia!

Uma pessoa me disse um dia que sou covarde. E na realidade, nunca alguém me acusou com tanta veemência e timidez assim.
Fique pensando, e mais do que nunca percebi que sou mesmo.
Covarde por omitir verdades, por acreditar que sou melhor assim, por amar e não admitir, por querer chorar e nunca conseguir, por tentar dar voltas circulares em um mundo tão quadriculado, por sofrer em silêncio quando não é preciso.
Passei tanto tempo tentando me proteger que não percebi que estava sendo ferida de forma profunda bem naquilo que chamam de alma e que apelidam de coração.
Sou uma covarde acobertada por contraditórios. Contraditórios esses, suspensos no ar, livres para magoar qualquer um que queira.
Esses mesmos contraditórios que ainda me fazem acreditar que sou corajosa. Mas que se dane os motivos disso.
Então sou uma entre bilhões de covardes nesse mundo, e uma entre milhões que admitem seus erros.
E querendo ou não.
Somos todos covardes, e o incapaz não pode julgar o capacitado.
Talvez seja uma covardia admitir isso... Mas quem se importa?...

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