4 de maio de 2010

Tempo

Que tempo é esse que passa diante de meus olhos,
E que se mostra tímido ao chegar diante de mim?
Que tempo é esse que parece de paz,
Mas quando se vê não passa de ilusão?
Que tempo é esse que passa despercebido?
Que tempo incomum é esse?
Por quê fazes assim?
Tempo, por quê caçoastes de mim?
Será eu uma pessoa tão ruim?
Tempo, me perdoe.
Deixe-me ir.
Livre eu sou, livre eu tento ser.
Como aquele belo passarinho que uma manhã avistei,
Pousando em um galho bem devagarinho.
Tempo,
Talvez eu seja um ningém tentando buscar o meu.
Talvez eu esteja perdida diante desse caminho tão certo.
Desse caminho tão concreto.
Me dê uma chance,
Tempo,
Deixe-me viver.

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